Por Gian Danton - Digestivo Cultural
A editora Gal vem se destacando por lançamentos de qualidade que fogem do mainstream. São quadrinhos pouco conhecidos por aqui, mas que valem a leitura. Exemplo disso é Amor Assassino, de James Robinson e Phil Elliott.
O roteirista inlgês Robinson é muito conhecido por seus trabalhos para a
DC Comics, como Starman, A era de ouro e Feitiçaria. Phil Elliott é um
quase desconhecido no Brasil.
Juntos, eles contam a história de um assassino serial especializado em seduzir, casar com e matar mulheres ricas, com a ajuda de um comparsa.
Com um domínio perfeito da narrativa, Robinson foca ora no detetive que investiga o caso, ora numa testemunha, ora em uma das mulheres, ora no comparsa e, finalmente, no próprio assassino. O resultado é um verdadeiro quebra-cabeças em que o desafio é decifrar a trama e, ao mesmo tempo, entender as motivações dos personagens. Vale destacar também como o roteirista consegue caracterizar perfeitamente cada uma das mulheres, diferenciado-as umas das outras.
A história ganha um forte elemento de suspense quando a narrativa foca em umas das mulheres e o leitor torce para que ela não seja a próxima vítima, ou quando o assassino se casa com uma garota jovem e pobre, o que parece contrariar seu modus operandi.
Em outras palavras: Robinson se revela um artífice da narrativa e joga o tempo todo com o interesse do leitor, prendendo-o à história.
O leitor médio brasileiro irá estranhar o traço de Phil Elliott, aparentemente primário. Mas não deve se enganar: a falta de um desenho mais chamativo não prejudica, ao contrário, centra a atenção na história. Além disso, Elliott tem um perfeito domínio do story telling. Destaque para o uso eficiente do close como elemento narrativo.
Em suma: Amor Assassino é quadrinho da melhor qualidade.
A editora Gal vem se destacando por lançamentos de qualidade que fogem do mainstream. São quadrinhos pouco conhecidos por aqui, mas que valem a leitura. Exemplo disso é Amor Assassino, de James Robinson e Phil Elliott.
Juntos, eles contam a história de um assassino serial especializado em seduzir, casar com e matar mulheres ricas, com a ajuda de um comparsa.
Com um domínio perfeito da narrativa, Robinson foca ora no detetive que investiga o caso, ora numa testemunha, ora em uma das mulheres, ora no comparsa e, finalmente, no próprio assassino. O resultado é um verdadeiro quebra-cabeças em que o desafio é decifrar a trama e, ao mesmo tempo, entender as motivações dos personagens. Vale destacar também como o roteirista consegue caracterizar perfeitamente cada uma das mulheres, diferenciado-as umas das outras.
A história ganha um forte elemento de suspense quando a narrativa foca em umas das mulheres e o leitor torce para que ela não seja a próxima vítima, ou quando o assassino se casa com uma garota jovem e pobre, o que parece contrariar seu modus operandi.
Em outras palavras: Robinson se revela um artífice da narrativa e joga o tempo todo com o interesse do leitor, prendendo-o à história.
O leitor médio brasileiro irá estranhar o traço de Phil Elliott, aparentemente primário. Mas não deve se enganar: a falta de um desenho mais chamativo não prejudica, ao contrário, centra a atenção na história. Além disso, Elliott tem um perfeito domínio do story telling. Destaque para o uso eficiente do close como elemento narrativo.
Em suma: Amor Assassino é quadrinho da melhor qualidade.
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