Por G1
“A ideia é fazer com que a cidade seja celebrada. A gente vê muito Nova York no cinema, São Paulo e Rio de Janeiro nas novelas. Por que não Ribeirão Preto nos nossos quadrinhos?”, disse o arquiteto e cartunista Cordeiro de Sá, 40 anos, coordenador geral do projeto da RPHQ, que lançou os dois primeiros números da revista em março e dezembro deste ano após anos com a ideia na cabeça.
Ele próprio assina trabalhos na revista, dentre eles um enredo em que Ribeirão vira um país marcado por um atentado terrorista a seu presidente e uma série de acontecimentos, como panelaços da população. Apesar do apelo político, ele nega que haja críticas direcionadas. “A gente não tem essa pretensão. O projeto é atemporal, a gente quer mais que se reflita sobre a cidade de um modo geral”, afirmou.
“Todas as histórias partem de um lugar ou situação pertinentes a Ribeirão, que fazem parte da memória coletiva da cidade”, afirmou o arquiteto e urbanista Vinícius Antonio Falcão de Souza, 27 anos, responsável por roteirizar uma das histórias da publicação.
Em parceria com o ilustrador Dud, Souza criou um enredo sobre o “Homem Apaga”, personagem fictício que incomoda os fumantes na rodoviária de Ribeirão Preto apagando seus cigarros. “Ele tem uma postura contra o vício, mas ao mesmo tempo é visto como um chato, um cara contra a liberdade de as pessoas fazerem o que bem entenderem”, explicou Souza.
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Revista traz suposto atentado terrorista à sede do governo de Ribeirão Preto (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)
Um grupo de cartunistas de Ribeirão Preto (SP) criou uma revista de
histórias em quadrinhos com o objetivo de resgatar personalidades e
lugares marcantes da cidade. Em sua segunda edição, a “RPQH – Ribeirão
Preto Em Quadrinhos” traz 29 trabalhos produzidos por 38 colaboradores,
que se inspiram em ícones do cotidiano local para misturar realidade e
ficção. Com uma tiragem de dois mil exemplares e distribuição gratuita, a
revista também estará disponível em versão digital, na página oficial no Facebook.“A ideia é fazer com que a cidade seja celebrada. A gente vê muito Nova York no cinema, São Paulo e Rio de Janeiro nas novelas. Por que não Ribeirão Preto nos nossos quadrinhos?”, disse o arquiteto e cartunista Cordeiro de Sá, 40 anos, coordenador geral do projeto da RPHQ, que lançou os dois primeiros números da revista em março e dezembro deste ano após anos com a ideia na cabeça.
Ele próprio assina trabalhos na revista, dentre eles um enredo em que Ribeirão vira um país marcado por um atentado terrorista a seu presidente e uma série de acontecimentos, como panelaços da população. Apesar do apelo político, ele nega que haja críticas direcionadas. “A gente não tem essa pretensão. O projeto é atemporal, a gente quer mais que se reflita sobre a cidade de um modo geral”, afirmou.
Cartunistas de Ribeirão Preto lançam revista em quadrinhos (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)
Personagens“Todas as histórias partem de um lugar ou situação pertinentes a Ribeirão, que fazem parte da memória coletiva da cidade”, afirmou o arquiteto e urbanista Vinícius Antonio Falcão de Souza, 27 anos, responsável por roteirizar uma das histórias da publicação.
Em parceria com o ilustrador Dud, Souza criou um enredo sobre o “Homem Apaga”, personagem fictício que incomoda os fumantes na rodoviária de Ribeirão Preto apagando seus cigarros. “Ele tem uma postura contra o vício, mas ao mesmo tempo é visto como um chato, um cara contra a liberdade de as pessoas fazerem o que bem entenderem”, explicou Souza.
Saulo Michelin ilustrou história sobre o palhaço Biriba (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)
Outro personagem abordado na revista, mas que existiu de fato, é o
palhaço Biriba, conhecido na cidade por seu circo repleto de atrações
inusitadas, geralmente montado em terrenos baldios. “Ele é importante
para Ribeirão, porque tinha um circo que era pequeno, mambembe. Ele se
transformou em um ícone de Ribeirão, todo mundo o conhecia”, afirmou o
publicitário e ilustrador Saulo Michelin, que diagramou em 15 dias o
roteiro elaborado pelo publicitário Antonio Claudio Ferreira Junior, de
25 anos. “Acho o projeto fantástico, uma repercussão de histórias que a
gente não lembrava mais.”, afirmou Michelin.
Revista resgata história de Ribeirão Preto por meio dos quadrinhos (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)
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