Terça-feira passada (26) foi um dia engraçado em relação ao mutante nanico da Marvel. Por um lado, para a galera que já acompanha os gibis da Casa das Ideias que estão saindo nos EUA, foi um dia normal. Para outros, mais alheios ao que a acontece nos quadrinhos e no resto do universo, foi um grande choque.
Por que esses dois comportamentos diferentes? Simples: Wolverine gay não é uma novidade. Não AQUELE.
O atual volume de X-Treme X-Men, o gibi do beijo, foi lançado em 2012. Diferentemente do anterior, a revista traz uma versão dos X-Men que não é aquela que conhecemos. A equipe mutante usa um conceito parecido com dos Exilados, ou seja, é formada por personagens das mais diversas dimensões.
Nessa publicação o Wolverine não é o Wolverine do Universo Marvel 616, o principal. Trata-se do General James Howlett, que foi apresentado pela primeira vez em janeiro de 2012. E praticamente desde o começo é estabelecido que Howlett é homossexual assumido e teve um caso com Hércules. Ou seja, o tal beijo em X-Treme X-Men #10 foi apenas uma extensão dessa narrativa.
Para você ter uma ideia de como isso é “old news”, X-Treme X-Men #10 foi lançado nos Estados Unidos no dia 13 de fevereiro. Faz 15 dias.
Personagens homossexuais são uma realidade nos quadrinhos atuais, já falamos disso aqui. Pegar personagens conhecidos e, a partir deles, criar versões alternativas com uma orientação sexual diferente é apenas uma forma de chamar a atenção para um título, criar um enredo diferente, atual e, ao mesmo tempo, interessante. Apenas isso.
Agora que já está tudo esclarecido, vamos em frente?
Via: Judão
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