quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

DC está preparando o primeiro casamento gay da editora. Eo noivo não é o Batman!

Por Judão

O reboot da DC foi polêmico por vários motivos. Um deles foi a completa dizimação dos casamentos na editora. Até mesmo o Flash, personagem casado desde os anos 60, voltou a ser solteiro. Porém, um dos heróis da editora deverá juntar os trapos com alguém em breve. E será uma mulher. Casando com outra mulher.
Preparado para o spoiler?
A editora publicou hoje, nos EUA, Batwoman #17, que introduz um novo personagem — o qual não irei comentar para não fazer AINDA mais spoilers. O importante é o final do gibi. É lá que Kate Kane, a Batwoman, vai até a capitã Maggie Sawyer (com que, secretamente, namora) e a pede em casamento!
Aqui está a página, cortesia do Bleeding Cool:


BOM, propostas de casamento não são garantia de nada. Em Earth 2 #2, Alan Scott (recriado no pós-reboot como um personagem gay) pediu o namorado em casamento. Acontece que o noivo morreu logo no final da mesma edição. Outro exemplo é o do Superman, que pediu a Lois Lane em casamento em 1990 e a cerimônia aconteceu apenas em 1996.
Ainda assim, esta é a grande notícia criada pela DC para este final de fevereiro – como já comentamos aqui, a editora vive a atual política de ter pelo menos duas ou três polêmicas mensais. Além disso, reforça o direcionamento da editora com o público gay, caminho que eles estão trilhando desde o anúncio de que o Lanterna Verde Alan Scott gostaria, agora, de garotos.
Por outro lado, a Marvel — que sempre foi mais avançada nesse sentido — já casou o mutante Estrela Polar com o antigo namorado Kyle
É bom também lembrar que a DC vem tendo outros problemas que envolvem o mesmo público. Recentemente a editora anunciou Orson Scott Card como roteirista de Adventures of Superman – um quadrinista publicamente contra o casamento gay e autor de uns textos bem polêmicos sobre o assunto. Teve até abaixo-assinado para que a editora tirasse o cara do gibi e uma comic shop informando que boicotaria o título.
Besteira. Da mesma forma que não podemos segregar o trabalho de alguém que é homossexual assumido ou que defenda a causa, não podemos fazer o mesmo com alguém que emite uma opinião no sentido oposto.
Afinal, agir assim tornaria um lado tão idiota quanto o outro.

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