Por Hoje em Dia
O 8º Dia do Quadrinho Nacional foi comemorado com muita diversão, estímulo à leitura e conhecimento para todas as idades. Oficinas, exposição, grafites e shows fizeram parte da programação do evento, no Parque Lagoa do Nado, no bairro Itapoã, zona Norte de Belo Horizonte, promovido pela Associação Cultural Nação HQ.
Eugênio Moraes
Laura ao lado do pai e da irmã criou a sua história, que termina com os personagens casados
O 8º Dia do Quadrinho Nacional foi comemorado com muita diversão, estímulo à leitura e conhecimento para todas as idades. Oficinas, exposição, grafites e shows fizeram parte da programação do evento, no Parque Lagoa do Nado, no bairro Itapoã, zona Norte de Belo Horizonte, promovido pela Associação Cultural Nação HQ.
Mas foi o encontro com personagens históricos e modernos que encantou
quem esteve presente. Um dos destaques é a exposição do premiado
cartunista mineiro Paulo Barbosa. Entre os quase quatro mil exemplares
expostos, sobressaem as edições do “Ken Parker”, em preto e branco, uma
das raridades expostas no espaço “Aqui tem Gibi”, da biblioteca local. A
primeira edição, criada em 1978, é considerada uma das coleções mais
bem elaboradas da história em quadrinhos, pelo produtor do Centro
Cultural Lagoa do Nado, Amauri de Paula.
“Certamente, essas revistas originais são uma preciosidade, não só pelo tempo, mas pela qualidade gráfica e roteiros excepcionais”, disse.
Sucesso
As revistinhas de Maurício de Souza, criador da Turma da Mônica,
fizeram sucesso entre a criançada, mas é o livro “Toda Mafalda”,
publicação completa dos quadrinhos da personagem, criada na década de 60
pelo cartunista argentino Quino, o campeão dos mais procurados.
Com desenhos e muita imaginação, Laura Santana Bastos, de 7 anos, criou
a própria história em quadrinhos em uma das oficinas. “Na minha
revistinha, um menino achou muito dinheiro e devolveu à sua dona.
Depois, eles começaram a namorar, se casaram e viveram felizes para
sempre”, contou. O pai, Helio da Rocha Bastos, orgulhoso, acompanhou
tudo de perto e observou ser esse um estímulo ao crescimento cultural da
filha.
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