O 1º Ciclo da série Graphic MSP, onde autores de quadrinhos independentes brasileiros fazem uma releitura dos personagens da Turma da Mônica de Maurício de Sousa, encerrou com quatro publicações: “Astronauta – Magnetar”, de Danilo Beyruth e Cris Peter; “Turma da Mônica – Laços”, de Vitor e Lu Cafaggi; “Chico Bento – Pavor Espaciar”, de Gustavo Duarte; e “Piteco – Ingá”, de Shiko.
Todas os títulos foram publicados pela Panini Comics, editora que detém os direitos de publicação dos personagens de Maurício, e vale deixar registrado também que a mesma publicou os títulos da série foram do Brasil.
Meu primeiro contato com a Turma da Mônica se deu na infância com gibis que a mãe de um colega trazia da casa onde trabalhava como doméstica. Os gibis circulavam pelas mãos da gurizada da vila. Na pré-adolescência li alguns gibis de super-heróis (Homem-Aranha e Batman), mas só me tornei um leitor e colecionador no final da adolescência quando comecei a fazer fanzines e ler muito quadrinho brasileiro.
Danilo Beyruth, em “Magnetar”, que teve cores da gaúcha Cris Peter, mostra o Astronauta “náufrago” no espaço lutando pela sua sanidade mental e pela vida numa HQ de Ficção-científica digna de revistas como a Heavy Metal.
Os irmãos Cafaggi, em “Laços” levam os personagens da Turma da Mônica a uma aventura repleta de emoção e perigos, como num filme clássico das matinês de domingo.
Por fim, o paraibano Shiko, em “Ingá” mostra uma aventura do Piteco que vai resgatar Thuga, raptada pelos Homens-tigres numa HQ que lembra clássicos da aventura como Tarzan ou Conan, em páginas pintadas em aquarela.
Cada artista, a seu modo, mostrou o quanto são ótimos em produzir HQs, além dos personagens de Maurício de Sousa ter a capacidade de serem reinterpretados de forma tão diferente e fantástica. As publicações da Graphic MSP são obras fundamentais do quadrinho brasileiro.
Agora é esperar…
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